Como é possível um país supostamente civilizado, fazer barbaridades destas? A Grécia durante estes dias assemelha-se não a um País, mas a um campo de batalha.
Era uma vez país muito civilizado e preenchido de regras de seu nome Grécia. Um dia um jovem e valente polícia mais seus nobres camaradas com o intuito de parar uns rudes e cruéis manifestantes disparou um tiro de sua fantástica glock em direcção ao infinito . Coincidência dos diabos, a veloz bala fez ricochete num formoso poste da luz.A bala com toda subtileza e perfeição atingiu o imaculado manifestante. Chamado por Deus, o pobre jovem morreu!
Contada a história que despoletou esta onda de violência passemos aos factos. A manifestação ocorreu num bairro grego com raízes anarquistas pelo que os manifestantes não estariam a ser civilizados. Um polícia para os intimidar disparou um tiro para o ar, este fez ricochete e matou um jovem de 15 anos. Indignados, os jovens decidiram que destruir umas lojas e uns carros era a melhor maneira de manifestar o seu descontentamento. Já estamos nisto à uma dúzia de dias.
A meu ver o que o que se está a passar na Grécia é puro oportunismo e vandalismo. Sendo verdade que a início os manifestantes pensassem que o polícia tinha atingido o jovem deliberadamente, dias depois provou-se que tal era ilusório. Mesmo que tal não o fosse, os manifestantes não têm o direito que vandalizar tudo quanto lhes apeteça. Ao que se está a passar eu chamo efeito multidão. Umas mentes brilhantes lembraram-se que queimar carros e partir vidros era porreiro e decidiram experimentar a pretexto da morte do pobre coitado, os denominados “marias vão com as outras” acharam piada e seguiram-lhes as pisadas. Muitos dos “manifestantes” apercebendo-se que não tinham um LCD ou um N97 aproveitaram, já que estavam numa de destruir, e partiram uns vidritos para “comprar” um electrodoméstico lá para casa. Com certeza afirmo que apenas 2 ou 3 dos manifestantes que na ruas da Grécia se encontram realmente se estão a manifestar, o resto não passa de um bando de putas à procura de problemas. Enquanto a autoridades não se imposerem, o vândalos continuarão nas suas actividades sem qualquer receio de represálias.
Este infeliz episódio faz-me pensar que basta um pouco de imprevisibilidade e uma pitada de caos para uma sociedade aparentemente civilizada se tornar num lugar moderadamente mau, onde a lei do mais forte prevalece.
Bacuradas 