Hoje enquanto imprimia uma papelada, apercebi-me o quanto um estudante desperdiça papel. Um estudante em qualquer nível de ensino no final de um ano despende quantidades imensas de papel.
Apesar de nem sempre concretizar as minhas convicções, faz-me imensa confusão ver desperdício e falta de respeito pelo ambiente. Não me considero um ambientalista, até porque não ando por aí a fazer protestos e coisas do género, mas interpelo quem fizer actos negligentes para com o ambiente.
Apesar do papel ser um produto facilmente obtenível, implica o gasto de muita madeira e água. Devemos, então, ter a consciência que estamos a por a Natureza sob pressão para obter o nosso querido papel.
Se procurar-mos um lugar onde se consomem quantidades astronómicas de papel, a escola estará certamente nos primeiros postos, mas ainda assim atrás das malditas empresas publicitárias que nos minam as caixas do correio. Compreendo que na escola muito do papel gasto seja essencial, do género de fichas de trabalho ou informativas, porém, existem pessoas que pura e simplesmente gostam de desperdiçar. Temos o exemplo de tirar fotocópias de coisas que ocupam um 1/256 de uma página ou trabalhos da treta que são feitos para inglês ver.
O século XXI chegou não só para trazer mais criminalidade e modas parvas, mas também a Internet como auxílio à educação e à nossa vida profissional. Algumas pessoas poderão escandalizar-se, mas os trabalhos feitos pelos alunos, as fichas informativas podem ser entregues digitalmente. Pronto não descobri a pólvora, mas o suporte digital tem as suas vantagens: o material disponibilizado/entregue cabe num porta-lápesss (vá na pen que está dentro do dito cujo), evita-se o desperdício do precioso papel e a desculpa “ah e tal os tinteiros acabaram” desaparece. Gente céptica pode argumentar que os dados armazenados podem desaparecer ou danificarem-se, mas se o professor levar as fotocopias no seu carro e este cair de um precipício, incendiar-se e explodir estas também se danificam.
Como eu sempre digo, um pouco de consciencia ambiental não faz mal a ninguem.
Bacuradas 